É comum que pais se perguntem: como é possível medir o grau dos olhos de um bebê se ele ainda não fala ou não consegue responder aos testes?
A resposta está na experiência do oftalmologista pediátrico e no uso de tecnologia específica e métodos clínicos desenvolvidos justamente para diagnosticar alterações visuais em crianças muito pequenas — inclusive recém-nascidos.
Por que avaliar a visão desde cedo?
Nos primeiros anos de vida, o sistema visual está em pleno desenvolvimento. Problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo ou estrabismo, se não diagnosticados e corrigidos precocemente, podem levar a condições irreversíveis, como a ambliopia (o chamado “olho preguiçoso”).
A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda a primeira consulta oftalmológica até 1 ano de idade, mesmo sem sintomas aparentes.
Quais exames são usados?
Mesmo sem a colaboração verbal da criança, o oftalmologista dispõe de recursos precisos para descobrir o grau e avaliar a saúde ocular:
- Teste do Reflexo Vermelho (ou teste do olhinho)
Realizado com um oftalmoscópio logo após o nascimento (ou em consultas iniciais), avalia a transparência das estruturas oculares e pode detectar catarata congênita, tumores ou outras alterações. - Retinoscopia com cicloplegia
É o principal exame para determinar o grau de refração (miopia, hipermetropia ou astigmatismo). O médico aplica colírios que dilatam a pupila e relaxam a musculatura ocular, eliminando o esforço de foco. Com a pupila dilatada, o especialista usa a luz da retinoscopia para observar como ela reflete no fundo do olho, determinando o grau com muita precisão. - Refrator portátil (autorrefrator infantil)
Equipamentos modernos permitem estimar o grau mesmo à distância, com luzes e sons que atraem a atenção do bebê, tornando o exame rápido e confortável. - Avaliação do alinhamento ocular e movimentos
O oftalmologista observa o comportamento visual da criança, o alinhamento dos olhos, a resposta a estímulos visuais e o desenvolvimento motor ocular.
E depois da consulta?
Se for detectada a necessidade de correção visual, o bebê pode sim usar óculos — com armações especiais, flexíveis e leves. O uso correto, acompanhado por revisões periódicas, favorece o pleno desenvolvimento da visão e evita prejuízos no aprendizado e na qualidade de vida.
A saúde ocular começa na infância
Consultas regulares com o oftalmopediatra são fundamentais para garantir que a criança enxergue bem desde os primeiros anos. Prevenção é sempre o melhor caminho.
Agende a avaliação do seu filho com o Instituto da Visão de Cascavel
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